15 PESSOAS ACEITARAM A JESUS

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pastor diogo eo pastor jorge

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pastor jeferson presidente do tabernaculo da fe

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tabernaculo da fe uma obra de fe e amor.

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GADITAS DE JEOVA A SERVIÇO DO REINO.

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O pastor Jorge é diretor da Ajupeb na Baixada santista, conferencista internacional, escatólogo e eclesiólogo. Juiz arbitral e Juiz de Paz eclesiatico.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Deus é bom

Sl 34:8 - Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.

Este Salmo é um convite feito pelo Rei Davi que parte de uma consciência da verdade: Deus é bom.
Davi está afirmando a bondade de Deus e nos estimula a isso.
“Deus é bom” é diferente de: Deus é bom prá mim.
“Deus é bom” é diferente de: eu experimentei a bondade de Deus.
“Deus é bom” é diferente de: eu sei que Deus é bom.
“Deus é bom” é afirmação abstrata e Davi deseja que isso se torne concreto na experiência de cada um de nós.
Todos sabem que Deus é bom, os amigos, os habitantes do mundo e do universo espiritual. Mas, você sabe que Deus é bom?
Esta palavra é um convite a uma experiência pessoal com Deus. Nós estamos distantes dessa fala pelo menos três mil anos e para nós ganha conotação distinta da que fez Davi. Para nós hoje “provar” está relacionado a:
- Dimensão física
- Dimensão do imediato
Provar significa ter experiência sensorial com resultados imediatos.
Por ex.: Você prova se o feijão está salgado ou não. Você prova se o chá está quente ou não. Você prova no sentido de ter um contato físico, sensorial. Como quem traz para sua vivência o que é apropriado pelos sentidos tato, paladar, olfato, visão.
Observamos e nos relacionamos com a mediação dos sentidos físicos gerando sensações que são boas ou ruins. Algo pastoso nos é oferecido como algo bom, é a realidade, e o provar é o processo do sentido, ou seja, eu faço uma cara ruim e digo: "muito amargo". O amargo é sensação do corpo.
Esta sensação física quando nos agrada dizemos que aquilo que foi provado é bom ou não. Nós que temos esta vivência contemporânea presa aos sentidos, dizemos que somos carnais, sensoriais; só afirmamos como real o que os sentidos percebem. Temos uma sensação física, boa ou ruim, agradável ou não...
Ensinam-nos que a realidade é apropriada pelos sentidos, medida pelos sentidos físicos e este tem resultado imediato. Eu provo o creme que você oferece e não preciso esperar três meses para dizer que é bom ou não, você já vê na minha cara se gostei ou não. O que demora muito tende a ser desacreditado.
Oferece-se uma medicina, questionamos o tempo que será resolvido o problema. Se o tempo é demorado entendemos que não funciona.
Experiências medidas pelos sentidos físicos e outras com resultado e efeito imediato.
A questão é que estes dois critérios não podem jamais se aplicar a Deus.
Não é nesta categoria que Davi nos quer nos dizer “Provai e vede que o Senhor é bom”
Deus não é matéria. Não nos apropriamos de Deus pelos sentidos físicos. Deus não tem textura, cor, peso, temperatura.
Ouvimos hoje expressões metafóricas a respeito de Deus: Deus é fofinho, Deus é quentinho... isso sugere que Deus é sentido fisicamente. E então se Deus está ou não está, se Deus é bom ou não. Por ex.: Venho ao culto e não sinto nada, então Deus não está.
Gostamos de expressões como: "sentimos a Tua presença neste lugar."
Se Deus está ou não, depende do que eu sinto ou deixo de sentir. Meu ânimo, o estado da minha alma não mudou, então eu não experimentei Deus. Eu entrei triste e saí triste, logo, o culto não funcionou. Num restaurante é diferente, eu chego, provo e saio satisfeito.
Ajoelhamos-nos no quarto a orar mas não sentimos a presença de Deus e sim a sensação de estar falando para o nada. A minha experiência é que há momentos em que eu paro no meio e me pergunto se isto faz mesmo sentido. Será que Deus é assim mesmo.
Bom, se você é equilibrado diante do divino, você não está diante do Divino. Diante dele nós experimentamos o confrontamento de nossas certezas, e ninguém permanece em pé com isso. O encontro com o Divino passa pela conturbação, pelo vazio, pelo medo, pela angústia, solidão, escuridão, silêncio.
Nestes momentos se você me perguntar: Deus é bom? Eu diria: Há controvérsias.
Deus prometeu um filho a Abraão, este esperou 25 anos. Abraão não sabia se Ele era bom porque teve que esperar 25 anos.
Se você perguntar a Isaque que foi levado ao monte para sacrifício?
Se você perguntasse a José, tendo fugido da esposa de Potifar?
Se você encontrasse Daniel na cova dos leões?
Se os amigos de Daniel fossem questionados estando na fornalha?
Pergunte a Jonas dentro do peixe grande se Deus é bom?
Pergunte a Paulo orando pela ressurreição de alguém que não ressuscita?
Se formos pelo critério de que Deus é bom, quando eu sinto, ou quando sou beneficiado, imediatamente, viveremos a brincadeira do bem-me-quer ou mal-me-quer. Dependendo da fase do casamento, Deus mal-me-quer. Dependendo do conflito na família, Deus é bom. Mas se o filho dá dor de cabeça, Deus é mau.
Não provamos que Deus é bom através de nossas experiências pontuais, de nossas sensações, mas nós provamos que Deus é bom ao longo de uma história. Numa caminhada.
E Deus não poucas vezes parece ser bom, mas Ele sequer parece.
O resultado disso é perda e dano, é dor, experimentamos o abandono das sensações boas, agradáveis, e também o abandono das principais sensações: Eu não sinto nada.
Na verdade, coloque-se ao lado da cruz e ouça o grito de Jesus: Deus meu, porque me desamparaste?
Coloque-se neste momento ao lado de Jesus e pergunte : Deus é bom.
Do alto da cruz Jesus sente a solidão, o abandono. Sente-se jogado pela ingratidão da multidão. Mas ele chegou até o Golgota porque o Pai estava com Ele. Ele chegou ao alto do Golgota com o Pai.
Não estão com ele João, Felipe e outros e então ele reúne o último fôlego e fala com o Pai em um grito: Pai, em tuas mãos...
Importa o que sei e não o que sinto. Jesus não está preocupado em ser livre da morte, Ele sabe que Deus é bom e ponto final.
Talvez Jesus dissesse que tem andado com Deus por isso sabia que Deus é bom.
Embora sentisse a adversidade da vida ele provou que Deus é bom.
Podemos ver que ele entendia disso vendo o que ele viveu. No Gólgota vemos que a ignorância não está no alto da cruz. O ódio, a raiva, não está no alto da cruz. Vejam o tipo de pessoa que Jesus se tornou tendo andado com Deus.
Em quem no Gólgota a bondade de Deus se manifesta?
Não foram poucas as vezes que Jesus se ausentou para orar. E o momento de oração para Jesus foi agradável.
Para Jesus a experiência de oração foi de agonia profunda. Na oração, o que Ele conseguia dizer é: Pai, passa de mim este cálice.
Tenho certeza que não foram poucas as vezes que você esteve aqui e não sentiu nada. Você não chorou, não se emocionou, Deus não foi fofinho nem quentinho para você...
Não foram poucas as vezes que você sentiu uma inveja piedosa da alegria das pessoas.
Não foram poucas as vezes que em sua oração você foi assaltado por terríveis questionamentos.
Diante das dúvidas, o dia seguinte é a tentação e sugestão: Isto não funciona. Há algo melhor para você fazer do seu tempo e de sua vida.
Aquele Deus que você buscava, mas em cuja busca você não experimentou nada, vai se tornando difuso, vai perdendo cores e suas afirmações se tornam cada vez mais flexíveis.
Deus é bom? Não sei.
Deus é bom? Já não tenho tanta certeza
Deus é bom? Que Deus?
Você baseou sua caminhada nas sensações e nas experiências imediatas da bondade de Deus.
Ficou olhando para suas circunstâncias e sensações. Você vai perdê-lo de vista procurando-o aí.
O que é a fé? A afirmação apesar das circunstâncias e das evidências.
As circunstâncias apontam na direção de que Deus é bom. Não há evidência na sua vida, mas você continua afirmando que Deus é bom.
Não ande com Deus como se Ele fosse café instantâneo. Não ande com Deus com esta perspectiva.
Ande com Deus 10,20,30 anos.Baseando sua caminhada na Palavra Dele, na sua consciência, nos seus valores. Ordene as prioridades de sua vida de acordo com o que você sabe a respeito de Deus.
Lá na frente nos encontraremos e tenho certeza que você dirá:
II Tim. 4: 7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Deus é bom, eu naufraguei, apanhei, fui perseguido, fui literalmente judiado e depois de tudo, a vida que gostaria de viver é a mesma que vivi. Paulo diria isso. Paulo está disposto a passar por tudo novamente.
"Deus é bom, eu naufraguei, apanhei, fui perseguido, fui abandonado e traído por amigos, fui rejeitado por igrejas, fui literalmente judiado e depois de tudo, a vida que gostaria de viver é a mesma que vivi. Agora me chamo fé, compaixão, amor. Veja o tipo de gente que me tornei. Bateram o meu corpo mas, não destruíram minha fé. Eu andei com Deus. Deus andou comigo. Temo que estejamos vivendo dias em que Deus precisa se provar, se mostrar evidente em nossas circunstâncias e sensações. Que não sejamos capazes de andar com Deus contra as circunstâncias.
E que venhamos à celebração e que novamente caracterizamos com o momento de encontro com Deus e venhamos em busca de uma sensação para que fique evidente que Deus é bom. Perdemos a capacidade de atravessar com Deus no vale da sombra da morte e lá no meio afirmarmos que o Senhor é o Pastor e nada faltará.
Não importo de estar rodeada de adversários, a minha cabeça ungida com óleo e contra todas as minhas circunstâncias o que posso dizer

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias. Salmo 23: 6

Que a nossa resposta ao salmista seja. Eu quero provar que o Senhor é bom. Estou disposta a andar com Deus contra todas as sensações porque sei que Deus é bom.
E como Paulo dizer:
Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia. (I Timóteo 1: 12)

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